segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A melhor Dançarina de São Paulo

Qual suicídio, com pedras nos bolsos deixei afundar de uma vezo retrato em que pintei minhas dores com o próprio sangueque dissolvi em mil lágrimas de ódioe com pincéis que fiz de meus dissabores.
Escuro breu me diz que agora vais aciar pra sempre o que jamais se satisfaz.É o inimigo eu sei, e por ser tão ruim,me salva de minhas próprias injurias
Refugio ingrato, apunhala de vez esta crença maldita que me rasga as víceras clamando vingança,por tudo aquilo que passou,por toda mágoa e rancor,qual adagas, cravadas em sua couraça.
Tal corpo fraco insiste em me suspender sobre memórias de não sei bem quem.É o inimigo eu sei, e por ser tão ruim,me salva de minhas próprias injurias.
deixo-te escorrer com a água imundaque caminha em direção ao finalnas bocas perdidas e, calado,abandono em ti as quimeras que, tolo,agarrei qual abraço que me preendeu a vida.
Expressão pálida me deixa respirare busca teu algoz em qualquer outro lar.É o inimigo eu sei, e por ser tão ruim,me salva de minhas próprias injurias.
É o inimigo, eu sei quem sou.

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