sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Como se tudo não bastasse


Chega de laços nos cadarços, de canetas roídas e de velas apagadas...
eu não sou mais a mesma, cansei de ser.
Já me iludi demais com a estima do seu falso moralismo...
A minha vida mudou, só sobrou o lixo mas ela continua sendo minha.
Vivo momentos incoseqüentes que me atiram pela janela diariamente...
descubro novos defeitos e velhas qualidades que a minha arrogância sempre despercebeu.

O piano soando ao fundo... notas vazias fora do tom, determinando todo este ambiente.
Tudo ao chão, sem lugar, espalhado.
Me proteger do que eu quero?
O que é? influência ou cópia?(concentrar!,concentrar!) alcance! alcance!
Ainda hoje olhei suas fotos... o sorriso, o tempo parado... a hora não muda, mas sempre as olho.
Mas hoje eu entendi umas coisas, minha perda de tempo favorita, agora eu tenho a minha própria caixa de pandora.

Devo descanso à minha mente... é tanta mentira, é tanta gente, tanta confusão.
Devo descanso à minha alma... sou incrédulo e os ventos levam minha fé.
Deixei de ir a lugares que gostaria muito, mesmo assim fui feliz inexplicavelmente.

(Então descanse)
Eu não quero ficar comigo mesma. Os dias são fiéis, continuam vindo um após o outro... hoje imaginei a sua janela fechada e a nossa tristeza aí dentro que está gritando...
(Amiga mente por favor volte, estou com saudades do nosso tempo; dos nossos belos dias vazios)
Só mágoas, coração feito em pedaços... alguém tem cola? preciso colar os pedaços!
Preciso fazer em padaços o que hoje me consome, o que hoje é grande demais pra caber em mim...
(A vida é curta e a lua é bela)
Talvez eu viva um pouco mais a vida e ame mais a lua... talvez...

terça-feira, 25 de agosto de 2009




E alguém havia dito Que
ela nem era confiável...
Que amor não tinha,
por ninguém Gostava
sim de atrair e trair
Ela era má, brincava de amar
Brincava com sentimentos
de quem ousava ama-lá
Mas esta maldade fora adquirida,
com a experiência da vida...
Pois alguém algum dia,
em algum tempo, ela havia amado.
E este amor fora ferido,
fora traído E agora ela só odiava
Enquanto fingia que amava


Feliz anivesario pra gente Rafael 2 anos sem nós


Não preciso dizer nada sobre esse musica o clip fala por si só. Trilha sonora da minha Vida em 2006,2007 ... Eu amo essa musica, ela me faz rir mais me faz chorar, ela faz com que eu lembre de me sentir viva por dentro e por fora.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A menina Varrida



O sol não estava Lá
O menina-varrida nem deu conta doque se passava, mas ela também nunca expressava a menor reação
diante dos problemas coletivos.
Era metida a cientista, a menina.
E Toda gente comentava das
experiências químicas e místicas
que ela praticava.
Era meio-autista, meio-bruxa, meio-magra.
Dedicava seus dias a bolar truques
de mágica que nunca davam certo.
Mantinha-se reclusa em seu mundo
de experimentações e não lhe sobrava tempo para manifestações
Foi quando a menina-
varrida saiu gritando à toda gente.
Ela estava radiante pois havia realizado
sua primeira mágica bem-sucedida.
As palavras atropeladas brotavam de sua
garganta como buquês de felicidade.
Então ela Olhou para dentro de si.
O sol estava lá.

domingo, 23 de agosto de 2009

A Melhor Dancarina de São Paulo

-Meninas boas não mentem,
Meninas más mentem até quando não precisa.
Meninas boas se preocupam com tudo,
Meniinas más sempre tem o FODA-SE na ponta da lingua pra tudo.
Meninas boas seguem as regras,
Meninas más criam suas proprias regras.

Na verdade meninas boas não vivem elas apenas sobrevivem.
Elas so servem para ser capacho de qualquer um,
limpando o chão que as pessoas pisam.
Enquanto as más, bebem, fumam, idolatram o coelho branco.
Fazem tudo fora da lei, mas essas? Ahh, essas sim VIVEM!!


[Todo mundo julga pecado um monte de besteira, tipo trepar antes do casamento, essas coisas e, essas mesmas pessoas são as que tornam a sociedade tão medíocre, homofóbica, moralista e etc. Então, pecado, o que eles dizem ser "errado", pra mim, é não viver a vida. Portanto eu vivo, faço o que eu quero e quero mais é que se foda.]

"A gente cresce com a idéia de que tem que acreditar em alguma coisa mas não imagina que a maior certeza de nossas vidas é que essa coisa, qualquer que seja ela, vai ser arrancada da gente sem piedade.
E é assim que a gente se torna adulto.
Perdendo os sonhos.
E só o que resta pra gente, nesse sentido, é o intervalo.
Fora isso, seguir em frente causando o maior estrago possível."

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Tu? Quem es Tu?


"A Lagarta e Alice olharam-se uma para outra por algum tempo em silêncio: por fim, a Lagarta tirou o narguilé da boca, e dirigiu-se à menina com uma voz lânguida, sonolenta.
"Quem é você?", perguntou a Lagarta.
Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: "Eu - eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento - pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então.”
"O que você quer dizer com isso?", perguntou a Lagarta severamente. "Explique-se!"
"Eu não posso explicar-me, eu receio, Senhora", respondeu Alice, "porque eu não sou eu mesma, vê?"
"Eu não vejo", retomou a Lagarta.
"Eu receio que não posso colocar isso mais claramente", Alice replicou bem polidamente, "porque eu mesma não consigo entender, para começo de conversa, e ter tantos tamanhos diferentes em um dia é muito confuso."
"Não é", discordou a Lagarta.
"Bem, talvez você não ache isso ainda", Alice afirmou, "mas quando você transformar-se em uma crisálida - você irá algum dia, sabe - e então depois disso em uma borboleta, eu acredito que você irá sentir-se um pouco estranha, não irá?"
"Nem um pouco", disse a Lagarta.
"Bem, talvez seus sentimentos possam ser diferentes", finalizou Alice, "tudo o que eu sei é: é muito estranho para mim”.
"Você!", disse a Lagarta desdenhosamente. "Quem é você?"
O que as trouxe novamente para o início da conversação. Alice sentia-se um pouco irritada com a Lagarta fazendo tão pequenas observações e, empertigando-se, disse bem gravemente: "Eu acho que você deveria me dizer quem você é primeiro."
"Por quê?", perguntou a Lagarta.
Aqui estava outra questão enigmática, e, como Alice não conseguia pensar nenhuma boa razão, e a Lagarta parecia estar muito chateada, a menina despediu-se.
"Volte", a Lagarta chamou por ela. "Eu tenho algo importante para dizer!"
Isso soava promissor, certamente. Alice virou-se e voltou. "Mantenha a calma", disse a Lagarta. "Isso é tudo?", retrucou Alice, engolindo sua raiva o quanto pôde.
"Não", respondeu a Lagarta.
Alice pensou que poderia muito bem esperar, já que não tinha nada para fazer, e talvez no fim das contas ela poderia dizer algo que valesse a pena. Por alguns minutos a Lagarta soltou baforadas do seu cachimbo sem falar; afinal, ela descruzou os braços, tirou o narguilé da boca novamente e disse: "Então você acha que mudou, não é?"
"Temo que sim, Senhora", respondeu Alice. "Não consigo lembrar das coisas como antes - e não mantenho o mesmo tamanho nem por dez minutos!"
"De que tamanho você quer ser?", ela perguntou.
"Oh, eu não ligo para qual tamanho", respondeu Alice apressadamente, "apenas um que não fique mudando sempre, a senhora sabe."
"Eu não sei", retrucou a Lagarta.
Alice não disse mais nada: ela nunca fora tão contradita em toda sua vida antes e sentia que estava perdendo a paciência.
"Você está satisfeita agora?", indagou a Lagarta.
"Bem, eu gostaria de ser um pouco maior, Senhora, se não se importar", disse Alice, "oito centímetros é um tamanhozinho meio pequeno demais."
"É um ótimo tamanho certamente!", vociferou a Lagarta, levantando-se enquanto falava (ela tinha exatamente oito centímetros de altura).
"Mas eu não estou acostumada com isso!", alegou a pobre Alice em um tom consternado.
"Você se acostumará com o tempo", retrucou a Lagarta, e colocou o narguilé na boca, começando a fumar novamente.
Desta vez Alice esperou pacientemente até a Lagarta querer falar novamente. Depois de um ou dois minutos a Lagarta tirou o cachimbo da boca, e bocejou uma ou duas vezes e espreguiçou-se. Então desceu do cogumelo e arrastou-se para longe, simplesmente observando, ao sair disse: "Um lado irá fazê-la crescer e o outro irá fazê-la diminuir."
"Um lado do quê? Outro lado do quê? ", pensava Alice consigo mesma.
"Do cogumelo", respondeu a Lagarta, como se Alice tivesse falado alto, e já no momento seguinte ela estava fora da vista.

O mundo me engole e me cospe


"Eu sou um estilete sem cabo.
Quer pegar, pega.
Só que não entro nem saio da vida de ninguém sem deixar marcas.
Marcas boas ou ruins.
Mas marcas.
(...)
Lâmina cada dia mais afiada.
Quer segurança?
Vai brincar com cotonete.
Eu não nasci pra isso.
Eu curto pulso, sangue, intensidade.
Bebo anti-socialmente.
E tenho tatuagens feias feitas com motor de boneca
e agulha de costura por amigos nos anos 80.
Caveiras toscas.
Marcas de uma época.
Lembranças de quem sou.
Do que sou.
Do que nasci para ser.
E foda-se.
(...)
Foda-se mesmo.
Eu sou uma máquina de ferimentos.
Quer beijar?
Vai ser intenso.
Quer brincar?
Só não fala que eu não avisei.
(...)
Eu sou o olho necrosado de Jack.
E coço ele com minhas lâminas."
(Nene Altro)


hmm, eu sou uma filha da puta que não liga pro que os outros sentem, até sentir na minha própria pele, e minha pena e remorso de nada servem, a não ser minha própria e duvidosa redenção.

é isso.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Não é amor é ciumes


Do amor - que pode nem ter existido - pode não ter sobrado nem os cacos; da paixão nem as faíscas, nem o tesão, nada. Do desejo não sobraram nem as cobertudas carameladas; do perfume até o cheiro se perdeu. As lembranças se misturaram com o gosto de alcool, o cheiro de cigarro e doses de tequila - nunca foi realmente importante.

Mas o
ciúme, ele fica. E o que volta intensamente dentro de você não é o amor adormecido, nem aquela chama da paixão, muito menos o tesão e o desejo. O que te incomoda, o que te faz querer reviver, o que te faz querer, é esse chatinho, esse incontrolável, esse calculista sentimento sem nome, que não suporta ver o que já foi teu, sendo feliz sendo de outra .
Que borboletas no estomago que nada, é orgulho ferido mesmo.
Por isso as mimadas sofrem mais, é como se fosse um brinquedo velho, sem valor sentimental, que você não quer jogar fora.




Um salve pra Michelle la da Xurupita.....

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O amor é tipo Leite


Quando eu era criança tinha uma mulher velha que jogava um palito de fósforo aceso no café e via o futuro na mancha que fazia quando o palito apagava.

Sempre me levavam lá pra tirar quebrante.
Ficava nessa mesma rua aqui da quitanda.
Acho.
Tipo mais lá pra baixo.

Uma vez eu tomei um fora e chorei em casa.
Minha mãe achou que era quebrante.
A velha jogou o fósforo.
Falou que era amor.

No dia seguinte foi a mesma merda.
Botei a culpa na velha.
Depois com o tempo descobri que o problema era o café.
Porque café não tem nada a ver com amor.
Café desce rasgando e te deixa ligado.
Amor não.
Amor é tipo leite.
Tem prazo de validade curto e azeda muito rápido.
E longa vida tem conservante.
Uma mentira embalada.
Só parece seguro porque está em uma caixinha.
Depois que abre é igual a qualquer outro.

Não sei como chorei por aquele cara egocentrico
Ele era horrível.
Amor é tipo isso, derivado de leite com embalagem bonita na geladeira do mercado.
Você quer muito, as vezes fica doente de vontade, mas depois que bebe vê que nem foi tudo aquilo.
E sem as embalagens, no fundo, danone, queijo, manteiga... é tudo a mesma merda.
Fica lá em você boiando até sumir.
Teu corpo absorve o bom.
E o ruim vai embora.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Quatro historinhas de Alegria


"(...)Sim, ele era encrenca, das boas.
(...)Eu sabia o que estava fazendo, ele também: estávamos fazendo uma coisa errada.
(...) Gostei da luz, dos olhos dele. Gostei que estava me encantando, gostei de não poder me encantar e mesmo assim estar me encantando.
(...) Apesar de todo esforço, meu poder era uma ilusão. Apesar do desprendimento, eu me enganava o tempo todo.
(...)Nada de alegria, alegria. Ele fecha a porta e volta para sua vida real. Para os dois, porque ele não era egoísta: tristeza, tristeza.
(...) Alegria, alegria. Eu me implorava. E dá para sentir isso o tempo todo? Eu me cobrava tanto ser feliz que às vezes perdia a noção de que já era. Fugir da felicidade ou fugir com ela?
(...) Num ímpeto de tesão, ou talvez após um trabalho de consciência confusa que, por preguiça, acabava se decidindo impulsivamente, respondi ao e-mail dele: sim, senhor. Vamos para onde o senhor quiser, a hora que desejar e na posição que preferir.
Nem todas as histórias precisam ter virgens pálidas chorando às margens de um mar de espumas. Nem tudo precisa ser romance tuberculoso. Alegria, alegria.
(...)A felicidade, assim como a bebedeira, vai e vem. A felicidade, assim como o sexo, entra e sai. A felicidade, assim como ele, era impossível. Mas não é pra tentar ser feliz que a gente vive?"

Ele não consegui amar ninguem, ainda assim te quero bem.!

Brilha Onde estiver...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A melhor Dançarina de São Paulo

Qual suicídio, com pedras nos bolsos deixei afundar de uma vezo retrato em que pintei minhas dores com o próprio sangueque dissolvi em mil lágrimas de ódioe com pincéis que fiz de meus dissabores.
Escuro breu me diz que agora vais aciar pra sempre o que jamais se satisfaz.É o inimigo eu sei, e por ser tão ruim,me salva de minhas próprias injurias
Refugio ingrato, apunhala de vez esta crença maldita que me rasga as víceras clamando vingança,por tudo aquilo que passou,por toda mágoa e rancor,qual adagas, cravadas em sua couraça.
Tal corpo fraco insiste em me suspender sobre memórias de não sei bem quem.É o inimigo eu sei, e por ser tão ruim,me salva de minhas próprias injurias.
deixo-te escorrer com a água imundaque caminha em direção ao finalnas bocas perdidas e, calado,abandono em ti as quimeras que, tolo,agarrei qual abraço que me preendeu a vida.
Expressão pálida me deixa respirare busca teu algoz em qualquer outro lar.É o inimigo eu sei, e por ser tão ruim,me salva de minhas próprias injurias.
É o inimigo, eu sei quem sou.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Inimigo Publico


Fui ver nessa quarta feira o novo filme do Johnny Depp inimigo publico
Fica ai a dica, Filme muito bom roteiro genial atuação Do johnny Depp como o John Delinger Incomparavel, o cara mesmo muito bom, faz desde animação a comedia a ação pra mim comcerteza o melhor ator. Quem não tiver nada pra fazer vai ao cinema assisti esse filme emocionante cheio de romance fuzilamentos roubos e fugas....
Sem falar que vale muito a pena ver o Lindo rosto perfeito do Depp naquela telona em varios closer, se for pra ter amor platonico com alguem concerteza o meu eh pelo Johnny Depp e ainda mais nesse visual anos 30. E vamos aguarda ate março de 2010 pra ver Alice no pais das maravilhas o Johnny vai estar totalmente essentrico como o Chapelero Maluco. Vamo que Vamo Johnny........ E quem souber a resposta pode responder, Cade o oscar do Depp?


Escutem:Canção pra você viver mais = PatoFu ^^

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Entre nós não pode ter Adeus...



....Sinto falta da perdição involuntária que é congelar na sua presença tão insignificante. É a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. É a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mando no que sento por você, eu não aceito, não quero e, ainda assim, sou inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amo por causa da vida e não por minha causa. E isso é lindo. Você é lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs divertidas, noites com aconchego, tardes de alegria.


....sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, em não dar conta, em não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter.

Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria."

-Só enquanto eu repirar, vou me lembrar de você, só enquanto eu respirar..."

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

num canto estremecido da casa
Um violão e algumas partes de tintas já usadas.
Você me perguntava o que acontecia
Nada, eu, mesmo não sendo, dizia.
Fazia seu café; o requentava
Fazia sua música; a esfriava para você não se surpreender.

O que pressinto,
O que sinto...
Eu dizendo nada, nada dizendo no nada da nossa escuridão.
Escuridão que esclarecia
Clarão que escurecia.
A questão era o nada
O nada que fazia sua canção.